segunda-feira, 31 de maio de 2010

Primeira Lei da Termodinâmica

A primeira lei da termodinâmica nada mais é que o princípio da conservação de energia e, apesar de ser estudado para os gases, pode ser aplicado em quaisquer processos em que a energia de um sistema é trocado com o meio externo na forma de calor e trabalho.
Quando fornecemos a um sistema certa quantidade de energia Q, esta energia pode ser usada de duas maneiras:

1. Uma parte da energia pode ser usada para o sistema realizar um trabalho (t), expandindo-se ou contraindo-se, ou também pode acontecer de o sistema não alterar seu volume (t = 0);

2. A outra parte pode ser absorvida pelo sistema, virando energia interna, ou seja, essa outra parte de energia é igual à variação de energia (ΔU) do sistema. Se a variação de energia for zero (ΔU = 0) o sistema utilizou toda a energia em forma de trabalho.


ΔU= Q – t


Assim temos enunciada a primeira lei da termodinâmica: a variação de energia interna ΔU de um sistema é igual a diferença entre o calor Q trocado com o meio externo e o trabalho t por ele realizado durante uma transformação.
Aplicando a lei de conservação da energia, temos:


ΔU= Q – t à Q = ΔU + t


* Q à Quantidade de calor trocado com o meio:
Q > 0 o sistema recebe calor.
Q <0 o sistema perde calor
* ΔU à Variação da energia interna do gás:

ΔU > 0 a energia interna aumenta, portanto, sua temperatura aumenta.

ΔU<0 a energia interna diminui, portanto, sua temperatura diminui.
* t à Energia que o gás troca com o meio sob a forma de trabalho:
t > 0 o gás fornece energia ao meio, portanto, o volume aumenta.

t<0 o gás recebe energia do meio, portanto, o volume diminui>(Fonte:InfoEscola)


quinta-feira, 6 de maio de 2010

POLÍMERO



Se dissermos que são PLÁSTICOS toda a gente sabe do que estamos a falar. Mas os polímeros não são apenas os plásticos, eles também entram na constituição do nosso corpo. Por exemplo, o ADN, que contém o código genético que define as características das pessoas e outros seres vivos, é um polímero. Também são polímeros as proteínas e o amido nos alimentos.

Como o plástico invadiu o mundo, nos sectores da informação há alguns termos cuja significação nem sempre é bastante conhecida. Comecemos pela definição do que é plástico.

Plástico é a denominação de uma numerosa e prolífica família de materiais sintéticos formados por grandes moléculas. São materiais “amolecíveis” por calor ou solventes e, neste estado, facilmente moldáveis. Aliás, o vocábulo “plástico” indica a relativa facilidade de levar-se tais materiais ao estado plástico. Podem receber aditivos, como estabilizadores, que lhes conferem resistência a ácidos, calor e raios solares, e também pigmentos, que lhes dão as cores e tonalidades desejadas.

Se aprendermos coisas sobre os polímeros que são tão habituais no nosso dia podemos perceber como utilizá-los melhor e como reciclá-los melhorando o ambiente.

Polímeros são materiais orgânicos ou inorgânicos, naturais ou sintéticos, de alto peso molecular, cuja estrutura molecular consiste na repetição de pequenas unidades, chamadas meros. (Sua composição é baseada em um conjunto de cadeias poliméricas; cada cadeia polimérica é uma macromolécula constituída por união de moléculas simples ligadas por covalência.)

Devido ao seu tamanho avantajado, a molécula de um polímero é chamada macromolécula. A reacção que produz o polímero é denominada reacção de polimerização. A molécula inicial (monómero) vai, sucessivamente, se unindo a outras, dando o dímero, trímero, tetrâmero, . . . até chegar ao polímero.

Aparentemente, o processo poderia prosseguir, sem parar, até produzir uma molécula de tamanho "infinito"; no entanto, factores práticos limitam a continuação da reacção.

Como são feitos os polímeros

Toda a matéria é constituída por pequenas unidades a que chamamos moléculas. Os POLÍMEROS são grandes moléculas. Aqui ao lado podemos ter uma ideia do seu aspecto.

A razão pela qual são tão grandes é porque são formadas por moléculas mais pequenas e que estão todas ligadas como blocos numa construção de LEGO. A palavra “poli” em “polímero” significa “muito”. Estas moléculas mais pequenas, que formam o polímero, são chamadas monómeros. A palavra “mono” em “monómero” significa “um”. A figura ao lado é o monómero que forma o polímero que vimos antes.

Apesar das macromoléculas dos polímeros serem grandes, ainda são pequenas demais para poderem ser vistas, mesmo com um microscópio, porque as moléculas são as mais pequenas porções de matéria.

Apesar de não podermos ver as moléculas de polímero individualmente podemos ver os polímeros, porque eles são constituídos por BILIÕES ou TRILIÕES destas moléculas juntas. Elas formam aquilo que são os materiais nossos conhecidos, de que falámos no começo, como os plásticos e a borracha.

De facto os polímeros são dos materiais mais usados no nosso dia a dia. Para qualquer lado que nos viremos encontramos um exemplo de um polímero. E ouvimos chamar-lhes muitos nomes geralmente começados por POLI-.

Exemplos de polímeros são: o polietileno, dos sacos de plástico das compras e dos brinquedos; o policarbonato, dos CD´s; o poliestireno, dos copos que mantém as bebidas frias ou quentes; o polipropileno, das películas para embrulhar os alimentos e dos cordéis, o Teflon, dos revestimentos antiaderentes das frigideiras; o poliester, das roupas; o nylon, das roupas, das cordas e dos tapetes; o spandex, dos fatos de banho e o Kevlar, das canoas e dos coletes à prova de bala.